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Faculdade de Química: Geometria Analítica e álgebra linear é uma disciplina do curso superior de Química.
A disciplina escolhida para ser descrita é uma das disciplinas do 1º período com maior índice de reprovação do curso, perdendo apenas para cálculo I (geralmente 80% de reprovação) . Essa disciplina depende muito da base que vem do ensino médio na parte de matemática, pois necessita de conhecimentos de matrizes, vetores e transformações lineares, que caso você nunca tenha tido contato pode encontrar muitas dificuldades. Outro fator que influencia muito o índice de reprovação é a abordagem escolhida pelo professor da disciplina. Existem maneiras de explicar e cobrar o conteúdo que, mesmo que você pense que o domine, você passará a considerar a matéria coisa de outro mundo.
Por ser abordada no primeiro período, onde a maioria dos alunos ainda não possuem o hábito de estudar corretamente e ainda carregam hábitos do ensino médio, essa disciplina ajuda no choque de realidade que faz com que os alunos encarem a faculdade com a seriedade necessária e criem um ritmo de estudo eficiente que vai sendo aprimorado ao longo de toda a graduação.
O conteúdo é abordado novamente em cálculo 2 e calculo 3, de forma mais resumida, e encontrado também nas Físicas nos momentos em que tratam de vetores. É uma disciplina obrigatória do ciclo básico, que é importante até mesmo para aqueles que pretendem trocar de curso e ir para alguma das engenharias
No meu caso a bibliografia utilizada durante todo o semestre foi o livro Um curso de geometria analítica e álgebra linear do autor Reginaldo J. Santos, professor da UFMG, que é disponibilizado em uma versão em pdf gratuita no site do próprio professor e é um livro fácil de acompanhar, mesmo para aqueles que preferem ser autodidatas e estudar sozinhos. O livro possui vários exemplos bem explicados que ajudam a entender o conteúdo tratado de uma maneira simples e aplicada., e além disso possui as respostas ao final para que o aluno possa conferir.
Tive a sorte de ter uma professora muito dedicada, o que favoreceu as notas da minha turma. Foram aplicadas 3 provas de pontuação baixa e vários trabalhos com consulta e em duplas, o que não ocorre com quase nenhum outro professor. O que normalmente é feito é a distribuição das notas na forma de três provas no valor de aproximadamente 33 cada uma em que o aluno deve obter 60 para ser aprovado.
As aulas consistiam em realizar os exemplos do livro, na lousa, de forma expositiva, explicando os passos que deviam ser seguidos e depois realizar listas de exercícios para fixar o conteúdo abordado.
É uma disciplina importante no curso, porém não muito interessante e que requer uma bagagem de conhecimentos matemáticos boa. Vestibulandos que possuem tempo livre e pretendem cursar química ou quaisquer das engenharias deveriam se programar para iniciar uma revisão de conteúdo (vale também para calculo I) e entrar no curso com a base necessária evitando assim possíveis reprovações e dificuldades durante o primeiro período. E caso você venha a reprovar, não desista, isso é apenas um dos desafios necessários para que você alcance um boa graduação.
Débora Souza, graduanda pelo CEFET-MG
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