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Faculdade de Jornalismo: Metodologia do Trabalho Acadêmico é uma disciplina do curso superior de Jornalismo.
Disciplina ministrada no final do curso, (7º e penúltimo período) de Comunicação Social, bacharelado em jornalismo, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Antes da entrega do trabalho de conclusão de curso (TCC) ou monografia, como chamávamos na faculdade, os estudantes são preparados para a pesquisa com a disciplina Projeto Experimental I.
O principal objetivo é a definição do objeto de pesquisa e a metodologia do trabalho acadêmico a ser adotada, de modo a viabilizar o projeto. O desenvolvimento da pesquisa em si se dá no último período da faculdade, como requisito de para obtenção do grau, na disciplina Projeto Experimental II.
Basicamente, a estrutura do trabalho de conclusão de curso e o que cada uma das partes do trabalho deve conter. Os estudantes, ao longo das aulas, após conhecer o formato do trabalho, vão definir o seu tema de pesquisa, a questão a ser investigada e como se dará a investigação.
Neste momento, apenas o desenvolvimento introdutório é cobrado, uma estruturação, já que a conclusão do trabalho ficará sob a supervisão do professor orientador no período seguinte.
Depois de determinado momento, as aulas deixam de ser ministrada para todos juntos e passam a ocorrer por meio da marcação de horários individuais (um estudante e o(a) professoro(a)).
Esses momentos exclusivos são fundamentais para que o(a) professoro(a) possa observar com atenção o desenvolvimento de cada estudante, suas dificuldades, dúvidas e fazer o melhor direcionamento para conclusão bem sucedida da definição da pesquisa.
Por meio de entregas semanais de partes do conteúdo introdutório da pesquisa. Uma data é definida para a delimitação do tema com a questão a ser investigada, outra para a justificativa, outra para os objetivos gerais, depois outra para os objetivos específicos, uma para a metodologia a ser empregada (entrevistas, consulta de periódicos, análise bibliográfica, questionários etc.) e outra para possíveis conclusões.
Com o decorrer das aulas, também somos solicitados a fazer o fichamento de textos correlatos com a nossa pesquisa, que espera-se nos auxiliar no desenvolvimento mais aprofundado do projeto no período seguinte.
Quem ministra a disciplina é um professor, comum, para todos os alunos da turma. Não é, necessariamente, o orientador de todos os estudantes, definido para a disciplina Projeto Experimental II.
Aqui é abordada a formatação do trabalho de forma geral e pode ser realizada por qualquer professor da instituição que tenha familiaridade com a pesquisa científica e um bom conhecimento de autores de diferentes temas da comunicação e do jornalismo para fazer indicação aos alunos.
Após a conclusão do conteúdo programado para o Projeto Experimental I, e também como critério de aprovação, os estudantes precisam definir a sua banca (professor orientador e dois professores convidados, também podendo ser indicados pelo professor orientador) e anexar o trabalho produzido na disciplina à uma ficha de avaliação, entregando cópias a esses professores.
Eles irão ler, aceitar ou recusar o convite em compor a banca e fazer um parecer sobre o que foi produzido.
Muito competente e com grande conhecimento na área de comunicação e do jornalismo. Sempre com boas indicações de livros para fichamento e opiniões pertinentes para a metodologia da pesquisa. Maleável e com grande disponibilidade para atender a todos os estudantes, semanalmente, em horários individuais. Possui grande conhecimento em normalização da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e orienta para o cumprimento da norma em sua totalidade.
O contato inicial com a pesquisa acadêmica e com as normas da ABNT representa um ponto de dificuldade para muitos estudantes.
Contudo, somente com a prática, por meio da produção constante, é que isso será superado. Outro aspecto é a dificuldade de se achar determinados livros, conforme pesquisa. Podem estar esgotados, não ter em bibliotecas, ter alto custo etc.
Se o professor de Metodologia não tiver muito conhecimento sobre bibliografias dos temas pesquisados, isso também representará grande dificuldade, já que o estudante terá que buscar por si só autores para à inclusão no trabalho.
Particularmente, acho que o fichamento pode tomar muito tempo e não ser muito aplicado no trabalho. Gosto de selecionar bem o material a ser fichado e não fazer isso para cumprir metas de quantidades de textos, mas isso varia de estudante para estudante.
Ela é fundamental para o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso com qualidade, já que permite o amadurecimento da ideia de pesquisa, sua viabilidade, o contato com o gênero e mais tempo hábil de dedicação ao projeto.
Ramon Freitas, graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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