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Faculdade de Jornalismo: Estudos Disciplinares é uma disciplina do curso superior de Jornalismo.
Estudos Disciplinares: um modo de se aprofundar na graduação
Os Estudos Disciplinares são estruturas de estudos que devem estar de modo obrigatório em qualquer curso de graduação de nível superior, independente de qual instituição de ensino esteja matriculado o graduando. No curso de Jornalismo, essas disciplinas visavam a formação técnica do futuro profissional que chegará ao mercado de trabalho.
Geralmente, essa disciplina é lecionada a partir do 6º semestre, período quando o curso entra na fase de matérias específicas. Na Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF), esses estudos ocorrem no 7º semestre, período em que as aulas de laboratórios eram mais recorrentes.
O objetivo desse compilado de estudos, assim pode-se chamar os Estudos Disciplinares, é fazer valer a formação pelo conhecimento integrado, mostrando que há interação entre os conhecimentos em fotografia, texto, edição de vídeo, radiojornalismo, telejornalismo, jornalismo digital e impresso.
O que há em comum entre essas disciplinas que compõem os estudos interdisciplinares é o que pode ser chamado de matéria-prima do jornalismo: a informação. O que aprendi ao longo do curso e que foi ainda mais validado na graduação é que a notícia é a mais importante protagonista de qualquer meio de comunicação.
Perceber essa conexão entre as aulas foi essencial para que eu dominasse a escrita e a forma diferenciada e, ao mesmo tempo tão ligada, no modo de escrever notícias para os mais diferentes meios de comunicação. Tudo é produção textual e com essa descoberta percebi, por exemplo, que as matérias para a TV por mais que contem com a força das imagens, precisam de um texto coerente para passar a sua mensagem.
Ao unir aulas de produção textual com as de telejornalismo, essa observação ganhou mais força para mim. Por sinal, essa observação me auxiliou no desenvolvimento do meu trabalho em TV local, jornais impressos, sites, revistas e até mesmo na produção de reportagens para o rádio.
Outro objetivo desses ensinos sistematizados é tornar o curso de Jornalismo multidisciplinar, integrado e com viés para fazer com o que o acadêmico consiga ter uma ampla visão da profissão que irá seguir. Afinal, não se trata apenas de dar respaldo intelectual para a formação profissional, mas amparar tecnicamente quem precisar saber escrever, interpretar textos e compreender os fatos de forma inteligente.
Apesar de uma observada convergência, pude perceber que os estudos ligados aos estudos disciplinares devem ser analisados também em separados, uma vez que se trata de conhecimentos de base teórica específica para cada assunto.
Em carga horária de 60 horas semestrais, divididas em aulas teóricas, práticas e seminários, os alunos deveriam mostrar qual a percepção multidisciplinar entre os assuntos abordados nas matérias. Devido a um sistema de ensino cartesiano, que divide o conhecimento em matérias sem mostrar a convergência existente entre os assuntos, não foi uma missão nada fácil observar essa relação em um curso de nível superior. Apesar da grande bagagem teórica para se aprender, as aulas dos Estudos Disciplinares foram mais agradáveis para quem gosta do jornalismo e almeja aprender mais sobre exercê-lo.
Os teóricos estudados nesse compilado de assuntos foram os especialistas em cada área, como estudiosos da área de telejornalismo, que nos deu dica de como escrever e editar em TV; teóricos que explicam como escrever de forma interessante para as mídias digitais, entre outros.
Nas aulas de laboratório, recordo com a tentativa era colocar em prática tudo que era lecionado em sala por meio das teorias. Sem dúvidas, foi uma forma de compreender se havia nos alunos um abismo entre teoria e prática. Nas aulas práticas mesmo, eu me saía bem melhor que nas teóricas, gostava do jornalismo na essência.
Algo peculiar nessas aulas era ver como cada aluno descobria se tinha vocação ou não para exercer a profissão de jornalista. Como as matérias eram bem específicas, não dava mais para empurrar a graduação no “faz de conta”, por isso que o 7º semestre foi um dos mais decisivos para mim e boa parte da turma.
Era o momento certo para perceber o que queria ser no jornalismo (repórter, editor, cinegrafista, revisor, etc). Era o período das descobertas até mesmo sobre qual objeto de estudo pretendia desenvolver no temido Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), fase em que contei com os Estudos Disciplinares para optar pela pesquisa em Jornalismo Literário que me rendeu aprovação e o título de Graduada em Comunicação Social.
Michelle de Oliveira, Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF), na Bahia, com pós-graduação em Marketing Digital pela Universidade Católica Dom Bosco, no Mato Grosso do Sul.
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