Curso Superior de Fisioterapia: Eletroterapia

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Curso Superior de Fisioterapia: Eletroterapia é uma disciplina do curso superior de Fisioterapia.

Eletroterapia é uma disciplina cursada na grade de fisioterapia, na faculdade Estácio de Sergipe – FASE, ela está incluída na disciplina Eletrofototermoterapia, (terapia elétrica, fototerapia, e termoterapia), cursada no quarto período ou a partir dele.

Introdução à disciplina

Inicia-se com noções básicas de eletroterapia, ou seja, o que são correntes; o que são correntes eletroterapêuticas: dentre elas: - corrente contínua; corrente alternada; corrente pulsátil. Essa disciplina é a base para entender os aparelhos disponíveis na fisioterapia, por exemplo, o TENS e o FES, a corrente galvânica, a corrente Russa, Interferencial, etc., e entender a diferença de uso. Nós aprendemos também que a resposta fisiológica da pele é algo muito importante, a utilização da eletroterapia promove reações bioquímicas e também fisiológicas.

As correntes são divididas em: baixa (1 a 2.000 Hz), média (de 2.000 a 5.000 Hz) e alta frequência (5.000 a 10.000 Hz).

Aparelhos principais discutidos em sala:

O TENS - Neuroestimulação Elétrica Transcutânea, (do inglês “Transcutaneous electrical nerve stimulation”.) é um aparelho que objetiva a analgesia (diminuir ou retirar a dor), de baixa frequência. Existem quatro tipos: TENS convencional, acupuntura, breve e intensa, e burst. O modo da dor (aguda ou crônica) influencia qual tipo de aparelho utilizar;

O FES – Estimulação Elétrica Funcional (Functional Electrical Stimulation) é outro aparelho de eletroestimulação, baixa frequência e utilizado objetivando a contração muscular, e a movimentação articular, utilizada em reabilitação muscular; (pacientes ortopédicos) ou pacientes paraplégicos; paralisia cerebral (fisioterapia neurofuncional), controle da espasticidade, etc.;

Corrente Russa - A corrente Russa é uma corrente de média frequência. Dentre as particularidades da corrente Russa há os diferentes modos de utilizá-la: modo sincronizado, recíproco, sequencial, desobstrutivo e contínuo;

Corrente Interferencial – também de média frequência;

O ultrassom – Que utiliza ondas terapêuticas que passam pelos tecidos corporais, pode ser contínuo ou pulsátil, com efeitos anti-inflamatórios ou analgésicos. Nós precisamos conhecer o tecido corporal no qual se vai aplicar o ultrassom. Suas indicações principais são tensões musculares, edema, tendinites, contraturas, cicatrizes, etc.

Precisamos conhecer os parâmetros dos aparelhos.

Formato geral das aulas

As aulas são divididas em expositivas e aulas práticas. Nas aulas práticas formamos grupos e com a orientação do professor, vamos manipulando os aparelhos, colocando os parâmetros conforme o que estamos aprendendo. O professor possui vasta experiência em atendimento clínico e trazia essa visão para as aulas, despertando a atenção e o interesse dos alunos, utilizando uma bibliografia atualizada e esclarecendo as dúvidas dos alunos.

Observações gerais

Tão importante quanto saber utilizar os aparelhos é saber quando não utilizar, pois há certas contraindicações, que o fisioterapeuta deve conhecer para a realização da terapia correta no paciente, por exemplo, grávidas, pessoas com trombose, com neoplasias, entre outros.

Os eletrodos têm uma forma correta de aplicação e tamanho, a depender da área utilizada, assim como materias diferentes: silicone carbonado, esponja, adesivo descartável.

Há uma gama de outros aparelhos, por exemplo, o Ondas Curtas (diatermia), o laser, corrente galvânica, infravermelho, forno de Bier, etc. Há aparelhos no mercado que trazem a junção de dois ou mais aparelhos como o FES e o TENS juntos em um só aparelho.

A eletroterapia pode ser utilizada para restabelecimento de função, por exemplo, a utilização do FES como restabelecimento da função motora do bíceps braquial, ou para questões estéticas, por exemplo, redução de celulites na função estética.

A disciplina é muito importante, pois há vários recursos disponíveis. Contudo, entendo ser uma disciplina introdutória, que é apenas um primeiro passo, o aluno deve sempre buscar fazer cursos e se atualizar na área, o que o professor nos orientou bastante. Depende da área do profissional o recurso a ser utilizado. Não houve um trabalho final para composição das notas, foi apenas às notas de provas e os conhecimentos adquiridos em aulas.

Alessandra Alves de Souza, Graduanda de Fisioterapia 6º Período