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O que muda na educação superior com Bolsonaro? é uma disciplina do curso superior de Educação Superior.
A mudança de presidente da república é sempre um momento de expectativa, mas em boa parte dos casos é época de mudanças, boas para alguns, nem tanto para outros.
Talvez faça parte até das estratégias políticas de promover mudanças para não parecer que a atual gestão está apenas dando sequência na anterior. Portanto: novo presidente é quase sinônimo de mudanças.
Com a eleição de Jair Bolsonaro como o novo presidente do Brasil, as expectativas se elevam ainda mais, pois é o fim de um longo ciclo de governo do PT no Brasil e o próprio Bolsonaro se opôs muito ao PT, o que nos leva a crer que durante o seu governo as diferenças com o governo anterior serão notáveis.
Mas o nosso interesse aqui é a educação superior, ou o que mudanças poderá ocorrer com a posse de Jair Bolsonaro e mesmo ao longo dos 4 anos de seu governo.
Vejamos algumas possíveis mudanças baseado na leitura e interpretação do plano de governo de Bolsonaro.
A primeira coisa que salta aos olhos quando olhamos o que Bolsonaro propõe em seu plano de governo para a educação é uma mudança de prioridade que segundo ele será direcionada para a educação básica e o ensino médio / técnico.
Isto não significa que a educação superior será esquecida, mas certamente não ficará na linha de frente. Com isso programas como o FIES, Prouni e a própria reestruturação das universidades federais podem não receber tanta atenção assim.
Outro aspecto importante é que o plano de governo cita modelos de educação de países asiáticos como Japão, Taiwan e Coreia do Sul. O programa ainda explora a expressão: “Gastamos como os melhores, educamos como os piores”.
Isto nos leva a pensar em uma nova forma de gestão da educação, tendo tais países como exemplos de eficiência.
Não fica claro se isto é apenas para a prioridade, ou seja, a educação básica e o ensino médio / técnico ou se abrange também a educação superior.
Esta palavra é bastante explorada por Bolsonaro quando se refere a educação superior e segundo texto pretende estimular isto nas faculdades seguindo modelos de países como os asiáticos já citados e os Estados Unidos com os hubs tecnológicos que lá existem que promovem uma espécie de integração entre aluno/pesquisador e empresas privadas para transformar ideias em produtos.
Outro aspecto que é possível detectar é o desejo que as universidades tenham mais eficiência na formação desses alunos.
A ideia é integrar as instâncias municipais, estaduais e federal para trabalharem juntas. Segundo Bolsonaro, hoje o governo federal investe na educação superior, o estado em educação técnica e o município na educação básica, sem haver uma integração.
A ideia de integrar parece boa, precisaremos ver como isso será feito na prática.
Uma grata surpresa é o fato do presidente Jair Bolsonaro olhar com bons olhos para a educação a distância. Sobre esse assunto ele cita o seguinte:
Educação à distância: deveria ser vista como um importante instrumento e não vetada de forma dogmática. Deve ser considerada como alternativa para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais.
O texto se limita a isso, sem entrar em detalhes de melhorias, expansão ou novos rumos, o que nos deixa livres para pensar que ele será mantido nos moldes atuais, mas talvez com mais estímulos financeiros e desburocratização apenas, o que já é algo positivo.
Proposta de governo aceita de tudo e aquilo que se promete nem sempre se aplica, mas precisaremos esperar para ver os movimentos que o novo presidente fará na educação superior, tanto nos modelos presenciais como a distância.
O plano de governo na íntegra pode ser acessado aqui: https://static.cdn.pleno.news/2018/08/Jair-Bolsonaro-proposta_PSC.pdf
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