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Financiamento da faculdade ou crédito estudantil? é uma disciplina do curso superior de Educação Superior.
Arcar com os custos de um curso universitário e, uma instituição privada é sem dúvidas um dos maiores obstáculos enfrentada por alunos de baixa renda ou desempregados. Para conseguir realizar seu sonho e ingressar no universo acadêmico, alguns destes alunos optam por contratar um financiamento ofertado por agências bancárias ou pelo crédito estudantil.
Começamos com o financiamento. Para ser mais específico, vamos falar do FIES, programa desenvolvido pelo Governo Federal de financiamento de cursos superiores, destinado a estudantes que não possuem condições financeiras para custear as mensalidades do curso.
Este financiamento possibilita que o aluno efetue pagamentos dos juros em um período de três em três meses, e após a conclusão do curso, ainda há um tempo de carência que corresponde a 18 meses, para dar início ao pagamento das prestações do financiamento.
No entanto, para poder ser inscrever no programa de financiamento do FIES, o aluno deve ter feito as duas provas do ENEM e alcançado uma nota superior a 450 pontos, além de nota diferente da redação. Ele também precisa se encaixar no perfil econômico decretado para o acordo do FIES, que é a renda familiar mensal per capita inferior a três salários mínimos.
Já o crédito estudantil ou crédito universitário, pode ser solicitado por qualquer estudante, ou seja, o financiamento por meio de crédito estudantil é uma alternativa para aqueles que não se encaixam nas regras do FIES.
Diversos bancos oferecem o crédito universitário, por isso o interessado deve ficar atento antes de fazer a contratação do serviço.
Instituições financeiras como Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander oferecem o crédito universitário. O Santander também financia a compra de materiais escolares, que pode ser usado tanto por estudantes quanto por professores.
Uma outra alternativa de crédito estudantil, ampliando o leque de escolhas do estudante que deve ser considerada além dos financiamentos bancários, são programas que são similares ao FIES.
É o caso do Pra Valer, programa que financia até 100% da universidade. Para fazer a contratação deste serviço, o interessado necessitará de um fiador, além de estar com o nome limpo. É feita a análise de crédito, onde é considerada a renda, que somada carece duas vezes o preço da mensalidade.
Outra possibilidade é o Educa Mais Brasil, que proporciona bolsas de estudo de até 70%.
Já o programa Quero Bolsa é um serviço que reúne descontos de até 75% nas mensalidades de diversas universidades privadas.
Além dos juros do crédito estudantil ser superiores aos do financiamento do FIES, é preciso ficar atento às condições e benefícios que cada agência bancária disponibiliza.
Juros: O FIES possui taxa de juros anual de 6,5%. Já os juros do crédito universitário são mais altos, numa média de 7% a 8%.
Cursos à distância: A proposta de financiamento do FIES não é válida para cursos superiores de Ensino à Distância (EAD). Por outro lado, nas instituições bancárias é possível fazer uso do crédito estudantil para qualquer universidade, desde que ela esteja cadastrada, seja curso presencial ou à distância.
Cursos disponíveis: Cursos com valor de mensalidades mais caras, como medicina, por exemplo, não são custeados pelo financiamento do FIES. Neste ponto, o crédito universitário também sai à frente. Mas, antes de contratar o serviço, pesquise a fundo sobre os financiamentos que cada instituição bancária oferece.
Além disso, a instituição financeira realiza uma análise de crédito a fim de assegurar se o estudante conseguirá pagar as parcelas após o término da graduação.
Também existem prazos de duas a três vezes o período do curso para que as mensalidades sejam recompensadas, mas esse período varia de agência para agência.
No final das contas, os dois métodos de financiamento são bons, e vai da pessoa para considerar qual o melhor para si. Basta avaliar melhor e com cautela os benefícios que cada oferece, pesquisar a fundo o crédito estudantil que cada agência bancária proporciona e suas vantagens; e colocá-los na balança.
O que pode ser bom para um, pode não ser para outro.
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